Este ano de 2015 é muito
especial para nós, pois faz duas décadas que a nossa entidade missionária fora
fundada para dar legitimação jurídica ao projeto de plantação de igrejas no
sertão nordestino!
A SEARA, sigla de Serviço de
Evangelização e Assistencial de Restauração Ágape, surgiu no coração de Celso
Luiz Castro e família no afã de ver o testemunho do Evangelho do Movimento dos
Irmãos presente no sertão Nordestino, a partir do Rio Grande do Norte.
Com esse objetivo e já com a experiência
de 1 ano de ação evangelística no sertão potiguar é que em 10 de Fevereiro de
1995, cujo Estatutos foi publicado no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do
Norte, de número 8457, páginas 55/56, de 14 de Fevereiro de 1995 e registrada
em cartório no dia 24 de Fevereiro do mesmo ano, no Registro das Pessoas
Jurídicas, Livro A-19, fls.283/284, sob a ordem 2407-A.
Tudo começou como já dito
anteriormente, num desejo ardente de “Alcançar o Sertanejo com o Evangelho de
Cristo”, tendo como lema: “Tenta fazer grandes coisas para Deus e espera
grandes coisas de Deus” (William Carey).
Recém-chegados a Natal,
compartilhamos com os irmãos esse intento, quando os irmãos: Laércio Dantas e
Luiz Barros informaram da carência de um testemunho do evangelho em algumas
comunidades de origem e onde residiam parentes. Foi com essas informações e depois
de orar ao Senhor é que já em Abril de 1994, começamos a pregar na comunidade de
Santo Antônio da Cobra, município de Parelhas.
Em Julho de 1994, retornando de
nossa viagem mensal à Cobra, fomos pela primeira vez à Vila (hoje Tenente
Laurentino Cruz), andando de pau-de-arara e pegando carona em caminhão de
mandioca é que chegamos até lá fazendo a primeira reunião na esquina da Rua
Salustiano Lourenço, com Avenida Manoel Nascimento (naquela época as ruas não
tinham nome), casa do Sr. Sebastião e Eunice (Nicinha).
As viagens missionárias ao sertão eram feitas
sempre no meio da semana, em virtude da carência em Natal, exigindo de nós que
estivéssemos no fim de semana na Igreja do Planalto. Enquanto a Josi ficava em
casa com os filhos por causa da escola, eu me embrenhava pelo sertão!
Nossa ação nestas comunidades era
sair de casa em casa, distribuir literaturas e fazer abordagem evangelística,
oferecendo um estudo bíblico e realizando culto à noite no clube da comunidade
e/ou nas casas e apartir da segunda viagem ministrar estudo bíblico no
Evangelho de João.
Assim é que tudo começou!
Celso Luiz Castro
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