Rebeldes
sírios fazem vídeo de Bíblias confiscadas
Um vídeo claramente feito por alguns islamistas
que estão lutando e matando uns aos outros e a população na Síria revela
quantidades de Bíblias e materiais bíblicos, tais como o Livro de João,
enquanto o narrador os descreve como sendo “mais perigosos do que armas
químicas.”
O
vídeo apareceu ontem, num momento em que informes provenientes da Síria revelam
como os rebeldes islâmicos que estão lutando contra o exército do presidente
Bashar al-Assad estavam “libertando” vilarejos, e então forçando os cristãos
ali a se converterem ao islamismo ou serem degolados.
Havia
declarações de que cristãos estavam sendo raptados e executados, embora os
relatórios fossem conflitantes.
O novo
vídeo das Bíblias confiscadas foi postado por Eretz Zen, que se descreve como
um sírio secular que se opõe “a que meu país seja transformado num Estado como
o talibã.”
O vídeo
mostra montes de Bíblias e outros livros na língua árabe, e um sinal postado
com o aviso: “Ó nação de Maomé, acorde! Pois há coisas muito mais perigosas do
que armas químicas. Cuidado com as campanhas de cristianização.”
O vídeo
explica que é da região de Jarablus, na Síria.
Uma voz
no vídeo explica: “[Essas Bíblias e livros cristãos] exploram as necessidades
dos cidadãos sírios a fim de propagar as ideias dos cristãos.”
O
narrador então descreveu um pequeno saco de pães de Santa Ceia como “derivado
de carne de porco,” que é suprido “para tapear crianças ingênuas.”
De acordo
com o site de Eretz Zen, o vídeo foi feito em 3 de setembro na cidade síria de
Jarablus na fronteira da Turquia.
Enquanto
a voz do vídeo estava falando da “cristianização” das pessoas, o jornal Mail
Online confirmou que os cristãos estavam aterrorizados ao relatarem
que os rebeldes sírios lhes ordenaram se converterem ao islamismo — ou sofrerem
morte.
A
reportagem cita como os rebeldes sírios, inclusive os que têm ligações com a
organização terrorista al-Qaida, obtiveram controle do vilarejo cristão de
Maaloula.
“Um
residente de Maaloula disse que os rebeldes, muitos dos quais tinham barba e
gritavam ‘allahu akbar’ (Alá é grande), estavam atacando lares e igrejas
cristãs logo depois de invadirem a região.”
Um
cristão disse na reportagem do Daily
Mail: “Vi os militantes rebeldes agarrando cinco habitantes do vilarejo e
os ameaçando, dizendo: ‘Ou vocês se convertem ao islamismo, ou cortaremos a
cabeça de vocês.’”
A
reportagem do Daily Mail descreveu Maaloula como um “belo
vilarejo de montanha, a 40 km de Damasco.”
A
reportagem disse que o vilarejo historicamente cristão tinha se tornado um
importante e estratégico campo de batalha da guerra civil na Síria.
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